Aborto Não Obrigado

Sunday, February 11, 2007

Clinicas britânicas de aborto encaminham gravidas de seis meses e meio para clinica de aborto em Espanha onde se faziam abortos





Os artigos que pode ler abaixos foram originalmente publicados em lingua inglesa no daily telegraph. Clique aqui para o ver na edição original na internet. A seguir volte ao blog para ler tradução em portugues assim como artigo seguinte também do Telegraph

Serviço Britânico de Aconselhamento à Gravidez Ajuda mulheres a ter abortos ilegais.



O Serviço Britânico de Aconselhamento à Gravidez , um serviço que recebe dinheiro do estado , está a ajudar centenas de mulheres a realizar abortos nos ultimos estadios da gravidez , revelou uma investigação do Telegraph.

Gravações video e audio mostram a horrifica industria na qual mulheres com bébés perfeitamente saudaveis viajam até uma clinica em espanha para pôr fim à gravidez.

Funcionários da clinica ginemex em Barcelona concordaram em abortar uma jovem grávida de 26 semanas .

Bébés com 26 semanas têm 75% de hipoteses de sobreviver fora do ventre materno.

O Reporter do Telegraph que não desejava abortar declinou fazer o aborto no ultimo minuto.

Funcionários da ginemex afirmaram ter feito abortos a grávidas com 30 semanas e confessaram que esse procedimento " não era completamente legal".

Este tipo de abortos é ilegal em espanha e acarreta uma pena até 3 anos de cadeia.

(NOTA MINHA: Está-se a condenar A MULHER , porquê?)

Ao recomendar A clinica espanhola às mulheres britânicas plenamente consciente de que não existe indicação para aborto o Serviço Britânico de Aconselhamento à Gravidez ( um serviço que faz abortos na Grã Bretanha) está a violar uma lei brtânica do aborto ,de 1967.
Esta lei afirma que " tudo aquilo que fôr feito para acabar com a gravidez " é ilegal, a menos que existam determinadas condições .

As unicas condições em que é legal terminar a gravidez após as 24 semanas são o facto do feto pôr em risco de a vida da mãe ou se este fôr deficiente.

Em Espanha a lei é ainda mais estrita e a unica forma de se realizar aborto após as 22 semanas é no caso de a vida da mãe se encontrar em perigo grave.

Os funcionários da Ginemedex afirmaram que frequentemente fazem abortos após as 22 semanas com a justificação falsa de que a mãe sofre de emergência ginecológica.


Não obstante esta ilegalidade o serviço britânico de aconselhamento à gravidez encaminha para a clinica espanhola quem deseja fazer abortos com mais de 24 semanas .

Os funcionários da Ginemex afirmam que têm uma relação muito próxima com os serviços britânicos e afirmaram que em cada 10 clientes , 8 são britânicos a maior parte deles encaminhados para a clinica pelo serviço de aconselhamento da gravidez.

O Serviço de aconselhamento à Gravidez recebe do serviço nacional de saude 12 milhões de libras para levar a cabo 35 mil abortos por ano.

Na investigação uma mulher grávida contactou o serviço britânico de aconselhamento a grávidas perguntando se poderia ser feito numa das clinicas do grupo um aborto tardio.


Nas várias conversas telefónicas com funcionários do serviço de aconselhamento a grávidas que foram gravadas , estes encaminharam a gravida para a Ginemedex .
" Eles em barcelona fazem abortos a fetos com mais de 24 semanas " - Foi dito à reporter.

" Sei que a gravidas indicamos a clinica espanhola que faz abortos a fetos com mais de 23 semanas ".

" Sei que fazem abortos a fetos com mais de seis meses ".

Numa conversa com uma funcionária chamada Cheryl a reporter afirmou que estava grávida de 25 semanas. Cheryl afirmou que a reporter deveria contactar a clinica de barcelona . " Lá podem fazer mais do que nós aqui em termos de tempo " - Afirmou Cheryl.


" É legal interromper a gravidez depois dos seis meses ?" - Perguntou a reporter.

" A justificação que eles dão para o aborto é a mesma que a nossa. Razões sociais ".





Quando lhe é perguntado de novo se é legal abortar em espanha um feto saudavel de 6 meses e meio Cheryl respondeu : " Sim não é ilegal".

Quando a Ginemex foi contactada por telefone a reporter falou com uma funcionária chamada Carla que afirmou nem era preciso dar justificação para o aborto. A Carla afirmou que "a partir de um certo ponto temos que jogar com a lei ".


Quando a reporter marcou uma consulta para o aborto ,outro funcionário, Jimena, afirmou: " Se tem uma gravidez normal mas mesmo assim quer fazer o aborto o que fazemos é escrever na justificação que ocorreu uma emergência ginecologica . Nesses casos é possivel o aborto ".


Jimena afirmou que o custo de um aborto às 25 semanas era de 3 mil 113 euros e disse também que o preço aumentava por cada semana que passasse.

2 reporteres visitaram a clinica a semana passada afirmando desejar um aborto e foi-lhes explicado a maneira como a Clinica jogava com a lei espanhola.
Essas declarações dos funcionários da clinica foram filmadas.

/.../

Jimena funcionária da clinica afirmou que oito em cada dez dos seus pacientes eram britânicos e lhes eram encaminhados pelo serviço britanico de aborto.

Estamos em contacto muito , muito , muito , muito estreito com esse serviço.
Estamos em contacto com Carolyn Phillips a directora do serviço de operações da empresa britânica.

" Na inglaterra só podem terminar a gravidez até às 22 semanas e aqui nós podemos fazer interrupções da gravidez depois das 22 semanas . Assim os serviços britânicos encaminham-nos as doentes".


A noite passada A senhora Philips inicialmente negou qualquer ligação com a clinica espanhola.
Porém depois admitiu que as telefonistas do serviço britânico recebem instruções para dar às gravidas o numero telefónico da Ginemedex.


Philips também admitiu que havia estado numa conferência da Ginemedex , no ano passado e afirmou também :
" Vi uns funcionários da Ginemedex semanas atrás".

A directora de operações afirmou que que não conhecia a lei espanhola no que se refere ao aborto mas afirmou que pensava que em certas circunstâncias era permissivel acabar com gestações de mais de 6 meses.

Quando lhe foi dito que a Ginemex falsificava papeis dando justificações falsas para os abortos que efectuava Philips terminou a conversa.

/..../








(Fim citação)
Moral da história :

É a globalização do aborto.

O que não se pode fazer num país faz-se noutro.

Se em clinica portuguesa aparecer grávida de 20 semanas ela não será encaminhada para clinica de espanha?

É por isso que a pergunta do referendo nem sentido faz já que em portugal não existem meios para fazer cumprir o prazo de dez semanas.
Hà sempre formas de rodear a lei.

A partir do momento que se abre a porta ao aborto a pedido da mulher arranja-se sempre forma de fazer aborto às 15.., ou 20 semanas, ou mais.


Qual é o vosso problema, ao certo? - Foi desta forma que reagiu a directora do centro de aconselhamento britânico da gravidez.

An Furedi a chefe do serviço britanico de aconselhamento da gravidez reagiu à investigação do Daily Telegraph de uma desafiadora.

" Qual é o vosso problema, ao certo ?" - Disse ela quando foi informada de que a clinica que estava a ser recomendada pelos seus serviços fazia abortos ilegais.






"So what is your point exactly?" she said when it was explained that the clinic, whose details her staff were freely disseminating, was performing illegal abortions.
/........../

O organismo britânico foi fundado como associação de caridade em 1988 , após a aprovação da lei do aborto em 1967.

Sendo a instituição que mais abortos realiza o Serviço Britânico de Aconselhamento à Gravidez realiza cerca de 50 mil abortos por ano , muitos deles para o serviço nacional de saúde.

A Senhora Furedi afirmou que funcionários do serviço britânico haviam visitado a clinica espanhola Ginemedex em Barcelona , afirmou que o numero de telefone dessa clinica era dado pelos funcionários da sua instituição mas afirmou que não existe nenhuma ligação financeira entre as duas instituições.

" A clinica em causa é uma clinica em espanha que consegue terminar a gravidez numa data mais adiantada do que aquela que nós podemos fazer ".
" Se mulheres nos contactam e nós não as podemos ajudar porque isso seria ilegal à luz das leis deste país , nós forcenece-mos-lhes detalhes àcerca de quais são as suas opções . Uma dessas opções é a gravidez.
A maior parte das mulheres escolhe essa opção.

( Na Grã Bretanha pode-se abortar até aos 3 meses e meio de gravidez ).


Se porém as mulheres estão decididas a abortar nos damos-lhes

informações sobre clinicas que fora do país realizam abortos até data mais tardia.

Não existe ligação entre nós e essas clinicas, não as recomendamos..,
embora tenhamos contactos com médicos em clinicas em todo o mundo embora não hajam ligações formais entre nós ".
Quando foi confrontada com o facto de a nossa reporter só ter sido informada da existência da clinica ginemedex , a directora afirmou :
" A razão pela qual as outrasa clinicas não foram mencionadas é que as pessoas têm mais dificuldade de viajar para os estados unidos do que para espanha. Porém o ponto que quero sublinhar é que não existe nenhuma recomendação oficial de nenhuma clinica particular ".


A directora continou : " O que afirma não deixa de ser verdade .Visitámos a clinica ginemex assim como visitámos outras clinicas nos estados unidos , alemanha e outros países. Hà medicos que trabalham para nós e que trabalham para outras clinicas na holanda ou em espanha. Não vejo qual é o problema ".

Depois de ser informada da historia da nossa reporter a quem um medico estava disposto a fazer abortar com seis meses e meio a directora afirmou :
" O que acontece entre a mulher e um determinado médico é do foro do médico e da paciente. ".
" Não vou comentar na forma como a lei espanhola é interpretada nem vou comentar a forma como cada clinica interpreta a lei ".



" Tanto quanto sei a clinica não realiza abortos ilegais . Ela assegura-nos que faz abortos legais ".

" Tudo o que podemos dizer é que sabemos de uma clinica em Barcelona que consegue ajudar aquelas mulheres e se elas desejarem contactar a clinica nós forcecemos-lhes o número de telefone. ".

" Se é conhecedor da lei sobre o aborto no nosso país saberá que ela pode ser interpretada de diferentes formas consoante o médico ".

" Neste país a lei especifica que o aborto é ilegal a menos que a mulher esteja em determinadas condições .


" Alguns medicos afirmam que caso a mulher se sinta angustiada , infeliz não irão interpretar esse facto como indicação para um aborto ".

" Não vou comentar a forma como nessa clinica interpretam a lei mas é suficiente referir que nenhum medico nessa clinica foi ameaçado com acção judicial por violar a lei espanhola e caso isso acontece é um problema doméstico da espanha ".

" No que se refere a nós as mulheres que foram a essa clinicas ou a outras nos estados unidos deram-nos um feed back positivo "

Quando lhe foi perguntado se , à luz do que o nosso jornal havia publicado de que a clinica praticava abortos até ao sete meses e meio , a directora afirmou :

" Não vou comentar".

Abaixo pode ler os dois artigos originais em inglês

British Pregnancy Advisory Service helps women get illegal abortions

By Daniel Foggo and Charlotte Edwardes
Last Updated: 11:35pm BST 09/10/2004

The British Pregnancy Advisory Service, the NHS-funded charity that is the country's largest abortion provider, is facilitating illegal late terminations of healthy pregnancies for hundreds of women without medical justification, an investigation by The Telegraph has revealed.

Extensive covert video and audio recordings exposed a horrific underground industry in which women carrying healthy foetuses beyond the 24-week legal cutoff and who want to end their pregnancies for "social" reasons, travel to an abortion clinic in Spain on the recommendation of BPAS. The organisation refers them there as a matter of "policy".

Staff at the Clinica Ginemedex in Barcelona, last week agreed to abort the completely healthy 26-week foetus of an undercover reporter, who was referred to them by BPAS, without even asking for a reason. Babies born at 26 weeks have a 75 per cent chance of survival. The reporter, who had never intended to go ahead, declined their offer at the last minute.
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Staff confessed that they had destroyed foetuses up to 30 weeks old and admitted that they "play with the law so it's not completely legal".

Such abortions are illegal in Spain, with a potential prison sentence of up to three years for those carrying them out.

Similarly, by "fully recommending" the clinic to British women in the knowledge that they have no legally justifiable reason for ending their pregnancies, BPAS is possibly in breach of Britain's 1967 Abortion Act. This states that "anything done with intent to procure the miscarriage of a woman is unlawfully done" unless she fulils certain stringent criteria.

The only criteria for a legal abortion after 24 weeks are if the foetus is seriously handicapped or if the mother's health is in grave danger.

In Spain, the law is even more strict, and the only way an abortion after 22 weeks can be legal is if the mother's health is in grave danger. Staff at Ginemedex repeatedly told undercover reporters that they falsify paperwork to say that the mother is suffering a "gynaecological emergency".

Despite this illegality, BPAS tells those seeking post-24 week abortions that it fully sanctions the clinic. Ginemedex staff confirmed their "very close" relationship with BPAS, and said that eight out of 10 patients were British, mostly referred via BPAS. They do up to seven abortions a day, four days a week.

BPAS receives NHS contracts worth about £12 million annually - about 70 per cent of its funding - to carry out about 35,000 abortions a year for health authorities.

The expose was initiated when a pregnant reporter contacted BPAS posing as a woman wanting an abortion. She asked whether a late-term abortion could be obtained through their clinics in this country.

During several tape-recorded phone calls with various advisers, she was repeatedly and unhesitatingly directed by BPAS advisers to Ginemedex. "They do over 24 weeks in Barcelona," the reporter was told. "I know that we refer people over our usual term of 23 weeks to them. I know they do over 24 weeks."

In one conversation with a BPAS adviser named Cheryl, the reporter told her she was 25 weeks pregnant. Cheryl said that she should contact the Barcelona clinic, saying: "They can do over [in terms of time] what we can do here."

"Is it legal to do it over 24 weeks in Spain?" she was asked. "Yeah, yeah," she replied. "They do it for the same reasons we would. They're social reasons."

When pressed on whether it was legal in Spain to abort a 25-week healthy foetus without a medical reason, Cheryl said: "Yeah, it's not unillegal."

When Ginemedex was contacted by telephone, the reporter spoke to a member of staff called Carla, who said she did not even have to give a reason for an abortion. Carla said that "after a point we have to play with the laws a little bit".

When the reporter made an appointment for an abortion, another staff member, Jimena, said: "If you have a normal pregnancy but still you want to do it, what we do is to put on the paper that there was a gynaecological emergency, and that is [covered] under the law."

Jimena quoted £2,077 to abort the baby at 25 weeks, and said that the price increased for each subsequent week.

Two reporters visited the clinic last week purporting to want an abortion and staff repeated the methods by which they circumvent Spanish law, this time while being covertly filmed. The reporters met British woman who had been referred through BPAS, even though the pregnancy concerned apparently was healthy.

Jimena, who said that up to eight out of 10 of their patients were British and "most" were referred by BPAS, added: "We are in very, very close contact with BPAS. We have contact with Carolyn Phillips [BPAS's director of operations].

"You can only have a termination up to 22 weeks and here we can do more than 22 weeks so BPAS basically send us all the patients over 22 weeks."

Last night Ms Phillips initially denied any link with the clinic. When pressed, she admitted that BPAS telephonists were instructed to give Ginemedex's number.

She also admitted that she had been to a conference held by the clinic last year and said: "I saw some of their people in a conference in Vienna a few weeks ago."

She claimed that she did not know the Spanish law on abortion but said that she thought that "in some circumstances" it was permissible to perform terminations there after 24 weeks. When told Ginemedex admitted to fabricating paperwork to make the abortions appear legal, she ended the conversation.

John Reid, the Health Secretary, said: "After long and anguished debate on this, the view of Parliament is absolutely clear, as is the British law. If there is evidence that the will of Parliament is being thwarted and that the law of a fellow European country is being broken by an organisation in receipt of public money, this would be a very serious situation indeed. If The Sunday Telegraph lets me have the material I will ask that this matter is looked into immediately."

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'So what is your point, exactly?' said the chief executive of the BPAS


By Daniel Foggo
Last Updated: 11:12pm BST 09/10/2004

Ann Furedi, the outspoken chief executive of BPAS, responded to The Telegraph's investigation with insouciance.

"So what is your point exactly?" she said when it was explained that the clinic, whose details her staff were freely disseminating, was performing illegal abortions.

Paul Conrathe, the human rights lawyer and the solicitor for Joanna Jepson, the curate who led a campaign to prosecute the abortionist who terminated a 26-week baby with a cleft palate, reacted differently. He said that BPAS's actions might constitute a breach of the Offences Against the Person Act 1861.

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"I think it is a matter for the police," he said. "I would expect them to investigate this and, if there is substance, for prosecutions to follow."

BPAS was founded as a charity in 1968, the year after the 1967 Abortion Act. As the largest abortion provider in Britain, BPAS carries out nearly 50,000 terminations each year, many for the NHS.

Ms Furedi admitted that her staff had visited the Ginemedex clinic and that they gave out its number but said that there was "no financial link between the two of us".

"The clinic is an abortion clinic in Spain that is able to provide an abortion service at a later gestation than we are in this country," she said.

"If women contact us whom we are unable to help because it would be unlawful in this country, we are able to provide them with details of what their options are and one option is that they continue the pregnancy, which is indeed the option that most women take.

"But if women are determined to end their pregnancy we can provide them with details of clinics outside this country that provide abortion. There are no links between us, we do not recommend them, we cannot vouch for them formally in any way, though clearly we have had contact with doctors at clinics all over the world but there are no formal links between us whatsoever."

When told that our reporter had never once been recommended to any clinics other than Ginemedex, she said: "The reason for no other clinics [being mentioned] is that clearly people find it more difficult to travel to the US than Spain, but the point I would make to you is that there is no official recommendation of this particular clinic.

"What you are saying is not untrue, in that we have visited that clinic as we have visited many other clinics in the US, Germany and beyond. There are doctors who work at BPAS who work at clinics in Spain and the Netherlands, I don't really see what the issue is."

Once she had been told the full story of what our reporter had found when she attended the clinic, she became more guarded. "What happens between the woman and that particular clinic is a matter between the woman and that particular clinic.

"I am not going to comment on the way in which the law in Spain is interpreted and I am not going to comment on the way that any abortion clinic interprets that law.

"As far as I am aware, the clinic is not carrying out illegal abortions, [it is] able to assure us that it is providing legal abortions.

"All we can do is say that we are aware of a clinic that is able to help them, in Barcelona, and if they want to contact that clinic, then we will give them the number.

"Let's just say, as you will be aware if you know anything about the abortion law in this country, that it can be interpreted in different ways by different doctors.

"So in this country the law specifies that abortion is illegal unless a woman meets certain criteria and those are laid down in law.

"Now there are some doctors who would say they feel unable to interpret that as meaning that a woman can have an abortion if she is seriously distressed and in mental anguish.

"I am not going to provide any comment on how a clinic in Barcelona interprets the law, sufficient to say that I am not aware that any doctors at that clinic have either been prosecuted or threatened with prosecution for being in breach of the Spanish law and I would see that as a domestic Spanish matter.

"As far as we are concerned any woman who has attended that clinic, and other clinics in the US whose details we are able to provide, so far as we have had feedback, it has been universally positive."

Asked if she would, in the light of this newspaper's information, change BPAS policy of giving out the clinic's number, she said: "I am not going to provide you with any comment on that."

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