Aborto Não Obrigado

Saturday, February 10, 2007

A História de Salomão

Reparem na história.
Uma mulher perdeu um filho num aborto.
E agora vota sim.


Porque sou mulher. Porque SIM
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Tinha pouco mais de vinte anos, era trabalhadora estudante, apaixonei-me por um colega, casado, que vivia separado da mulher. Eu vivia em Lisboa, muito longe dos meus pais e tinha casa própria. Isto é, tudo nas nossas vidas se conjugou para que vivessemos juntos por algum tempo. Entretanto o "meu grande amor", porque tinha uma filha, ía uma vez por outra à sua antiga casa, no Norte.
Quando nos apercebemos que eu estava grávida (isto, um mês depois de iniciarmos a relação), ele informou-me que a "legitima" também estava grávida. Fiquei de rastos, principalmente porque tinha pouquíssima experiência de vida e não podia acreditar que fosse possível existir uma outra relação dentro de um tão grande amor...
Enfim, assustadíssima, sem saber como contar ao meu pai, aceitei que me desse uma injecção que, segundo ele, me provocaria a ivg. Chorei toda a noite depois de ter tomado a injecção e, de manhã, fui para o trabalho e, à noite, para as aulas.
Já passaram trinta e dois anos mas lembro-me como se fosse hoje, de todos os passos que dei, de todas as conversas que tive. Lembro-me, especialmente, de como fiquei feliz depois de ter percebido que a injecção não tinha feito efeito...
Passados dias, falei com uma amiga que me aconselhou a fazer um aborto. Ela estava a acabar medicina e disse-me que a criança podia nascer deficiente por causa da injecção.
Sentia-me completamente só mas tinha uma enorme vontade de ter aquela criança. Não podia, no entanto correr aquele risco.
Fui acompanhada por uma profissional competentíssima.
Disse-me que era um rapaz e afagou-me a cabeça. Perguntou-me se o pai era o rapaz que estava à minha espera na sala.
Disse-me que, antes de adormecer, eu ainda tinha dito: "meu pai, meu querido pai".
Não sei quanto custou mas sei que foi muito caro. O pai pagou!
A mãe continua a contar os anos como se de um verdadeiro aniversário se tratasse. Faz em Dezembro trinta e dois anos.


Uma mulher perde um filho,abortou, e agora vota no " direito " das outras fazerem o mesmo.


Já que ela perdeu o filho não se importa ou comove com o facto de as outras os poderem perder.

É o que acontece na historia de Salomão.

A prostituta que perde o filho diz : Cortamos ao meio a criança viva".




Então vieram duas mulheres prostitutas ter com o rei, e se puseram diante dele.
I Reis 3:17 E disse-lhe uma das mulheres: Ah, meu senhor! eu e esta mulher moramos na mesma casa; e tive um filho, estando com ela naquela casa.
I Reis 3:18 E sucedeu que, no terceiro dia depois de meu parto, também esta mulher teve um filho. Estávamos juntas; nenhuma pessoa estranha estava conosco na casa; somente nós duas estávamos ali.
I Reis 3:19 Ora, durante a noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.
I Reis 3:20 E ela se levantou no decorrer da noite, tirou do meu lado o meu filho, enquanto a tua serva dormia, e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou-o no meu seio.
I Reis 3:21 Quando me levantei pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando eu para ele à luz do dia, eis que não era o filho que me nascera.
I Reis 3:22 Então disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho o morto. Replicou a primeira: Não; o morto é teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram perante o rei.
I Reis 3:23 Então disse o rei: Esta diz : Este que vive é meu filho, e teu filho o morto; e esta outra diz: Não; o morto é teu filho, e meu filho o vivo.
I Reis 3:24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante dele.
I Reis 3:25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo, e dai a metade a uma, e metade a outra.
I Reis 3:26 Mas a mulher cujo filho era seu (suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), disse: Ah, meu senhor! dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis. A outra, porém, disse: Não será meu, nem teu; dividi-o.
I Reis 3:27 Respondeu, então, o rei: Dai à primeira o menino vivo, e de modo nenhum o mateis; ela é sua mãe.


Moral da história : Muitos dos que abortaram querem despenalizar , não se ralam com o facto de mais gente abortar.

Quem sofreu quer é companhia.

Muita gente com SIDA também a pega aos outros.

Já que eles sofreram com a SIDA os outros também têm que sofrer.

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